Senhor, a cidade está cheia...
de templos vazios,
de casas sem lares,
de mãos que mendigam,
de flores sem vida...
Vejo as ruas repletas...
de folhas caídas,
de impropérios dos homens,
de fumaça e veneno,
de robôs apressados.
E os corações transbordantes...
de promessas vazias,
de ilusões que massacram,
à espera do tudo
que o nada plantou!
Mas eis-me repleto, Senhor...
DE SAUDADES DE TI,
DE ALENTOS DO CÉU,
DO AMOR QUE ME DÁS
PARA EU DAR E SALVAR!
João de Araújo