JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
CANTO
No meu corpo extenuado / Sempre a fé, pois, renasceu,
Se três vezes cai tombado, / Noutras mil fortaleceu! (Bis)
REFLEXÃO
Percorrer uma estrada limpa, clara, sem obstáculos, é fácil. Dirigir numa estrada assim não se comprova a habilidade de quem dirige. Estrada sem asfalto, de pedregulhos, de derrapagem, tortuosa, tal é a estrada da vida. Percorrer esta estrada é difícil. Cair nela é normal. Uma, duas, três... ou mil vezes! O importante é chegar. O importante é ter certeza da chegada. Cristo cai pela terceira vez na caminhada dos homens. Mas não cai sua certeza de vitória. Outra estrada não existia. Não tinha, pois, opção. Outra qualquer não levaria à VIDA.
Diferente de nós, Cristo tinha convicção plena de que caminhava para a vida. A vida que anunciou. A vida que, brevemente, iria espancar todo aquele mar de trevas. Vida pascal, vida pascalizante. Vida de luz. Vida-Amor transbordante! Cristo cai, portanto, pela terceira vez. E nesta queda do Homem-Deus, já perto do Calvário, uma certeza cai também mais fortemente no coração do homem: Deus é verdadeiramente Pai! Deus é verdadeiramente AMOR! Não tem limites a sua capacidade de perdão. E, assim, quanto mais se multiplicam a quedas, tanto mais Deus nos chama à conversão!
(Silêncio meditativo)
PRECE
Senhor, nesta terceira queda de vosso Filho, vemos assumidas mais vivamente todas as nossas quedas. Estas são inúmeras, como sabeis. São quedas de todo o tipo: pequenas, grandes, graves, leves... São quedas. Ele as assume. Elas o derrubam pela terceira vez. De pé, porém, continua o vosso perdão. Colocai, Senhor, nas profundezas de nosso ser a força do perdão, tão ausente em nossa vida. E que o vosso amor sem medidas seja a medida de nosso amor. Por Cristo vos pedimos. Amém.