JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
CANTO
Porque é grande o teu pecado, / Nunca o viste como teu,
E por terra sou lançado, / Pra salvar-te, ó fariseu! (bis)
REFLEXÃO
A humanidade de Cristo é aqui mais uma vez revelada. O humano pode cair. Cristo não era um Tarzan, mas um homem simplesmente. Como homem, era limitado fisicamente. Na pessoa dos fracos, dos oprimidos, dos marginalizados, dos analfabetos, dos doentes, dos injustiçados, Cristo continua caindo. Continua a sentença do mundo burguês. O fracasso, porém, não está na queda em si, mas na teimosia de não querer levantar-se. A capacidade cristã é uma capacidade de superação. Não de conformismo. Todos nós, pois, caímos. Mas todos somos chamados a ficar de pé e alertas. É a posição de coragem, de serviço. E se não cultivarmos a espiritualidade de Cristo, mesmo não caindo, não ficaremos longa da queda... do orgulho.
Longe ainda do Calvário se verifica a primeira queda de Cristo! Queda no início de uma caminhada! E como é duro cair no início! Como é duro começar uma vida já marcada pela queda! Como é duro viver um dia já caindo pela manhã! Mas Cristo supera o aparente fracasso. Não é vencido no meio da caminhada. Pouco importa estar longe ainda o Calvário. A distância é mera distância. E Deus quer encontrar a sua glória no homem que se levanta.
(Silêncio meditativo)
PRECE
Senhor Deus, a queda física de vosso Filho nos lembra tantas quedas que sofremos e tantas quedas que sofre a humanidade. Caem os homens por falta de alimentos, por falta de cultura, por falta de amor. Mas caímos sobretudo porque não deixamos cair em nós a vossa Palavra-alimento. Que ela penetre, Senhor, em nossa vida e nos torne fortes na caminhada para vós, sendo, assim, esperança para muitos, e jamais, jamais mesmo, motivo de queda para alguém. Isto vos pedimos por Cristo vosso Filho. Amém.